segunda-feira, 9 de julho de 2012

À Descoberta de Nada - o início

Depois da Descoberta dos Limites, hoje começa a semana À Descoberta de Nada no Centro Cultural Vila Flor em Guimarães.
A sessão iniciou-se espontaneamente quando o Luís, ao tomar conhecimento do tema, disse que o nada era branco. Soltou-se a discussão, surgindo duas posições claras: a brancura e a transparência do nada. Depois de algum tempo dedicado a justificar estas opções pictóricas, a Guadalupe anunciou uma descoberta (imediata e surpreendente, surge a piada: O quê? O Bosão de Higgs?) abrindo uma terceira possibilidade: O nada não pode ter cor porque se tal fosse já seria alguma coisa! Após um silêncio pensativo, os colegas, reconhecendo a consistência da conclusão, concordaram com a Guadalupe e em seus olhos era já visível a benigna confusão conceptual instalada por esta experiência de pensar o nada.

Talvez a via negativa seja um caminho. O que não é o nada? O diálogo fluiu com mais dificuldade, a necessária exigida pela radicalidade do discutido. O Ernst deu um contributo valioso para a exploração do conceito: O oposto de nada é tudo. (Que é preto, ironiza um dos petizes!)

Discutido, exemplificado, desenhado (Nuno, isto é muito complicado de explicar; posso desenhar?) e problematizado o tudo, o caminho estava aberto para a Descoberta do Nada.
Dois a dois, dois minutos, uma questão sobre o nada – eis a tarefa!

Já temos as questões (7) de que é a feita a curiosidade. 
O nada é bom ou mau? – eis a escolha do grupo para iniciar a investigação!

A fome e o cansaço interromperam a sessão aos 70 minutos. 

T.P.C. – Dinamizar o jantar de família com a questão: Pais, o que é o nada?

(Continua …)